As mulheres dos países de Leste sempre foram conhecidas pela sua
beleza. Louras ou morenas, juntam corpos altos e esbeltos a feições perfeitas e
olhos claros.
Possuem os atributos perfeitos para serem as estrelas de conteúdos
para adultos mas a entrada nessa indústria esteve-lhes vedada durante muitos
anos. Só após a queda do Muro de Berlin e a abertura das fronteiras ao mundo
dos vários países que viveram décadas sob o dominio do Comunismo Soviético a
indústria de conteúdos para adultos pode passar a incluir nas suas produções as
modelos de leste.
A década de 90 trouxe assim uma nova vaga de novas caras á indústria
e mais do que isso, permitiu ás produtoras europeias, terem ao seu dispôr
belezas e novas estrelas que lhes permitiram rivalizar com as produtoras
americanas.
Hoje, actrizes oriundas da República Checa, da Hungria, Roménia,
Ucrânia e Rússia constituiem a grande maioria das grandes estrelas da pornografia
Europeia.
Tania Russof foi uma dessas primeiras grandes figuras de leste que
despontou na indústria após a queda do Comunismo.
Nascida a 6 de Julho de 1974 em Riga, na Letónia, um dos países que
faziam parte da União Soviética, Tania passou toda a sua infância e juventude
num país onde a sua extraordinária beleza estava escondida do mundo.
Com o fim da Guerra Fria a Letónia tornou-se um pais independente e
Tania uma mulher que agora podia expressar ao máximo a sua beleza aliada a uma
desinibição sexual sempre característica das mulheres de Leste.
Foi em 1994, com apenas 20 anos, que foi descoberta pela produtora
Private e que começou a sua carreira. E começou em grande, demonstrando toda a
sua desinibição e apetite sexual numa cena com dois homens e uma dupla
penetração no filme “Private Video Magazine 17”. A cena marcou o início de uma
carreira fulgurante de uma jovem morena de olhos azuis que aliava a sua
estonteante beleza a um desempenho sexual em frente das camaras fora do normal.
Nos quatro anos seguintes, Tania foi a estrela de mais de duas
dezenas de filmes da Private, destacando-se as séries “Gigolo”, “Pyramid” e
“Tatiana” e tornou-se não só a actriz fetiche do realizador Pierre Woodman mas
também sua mulher.
Poucos anos depois divorciaram-se e Tania deixou a pornografia em
1998, deixando um legado de cenas tórridas, de alguns dos momentos mais
marcantes da pornografia europeia e a lembrança de uma das mais desejadas e
belas mulheres da história da indústria.
Texto publicado na edição de Dez 13 da revista Frontal Mag